quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Feira de Troca: Bazar das Meninas

Olá queridxs!

Uma das maneiras mais incríveis de renovar o guarda-roupa e confraternizar com pessoas com a mesma consciência ambiental e econômica é participar de feiras de troca. 

Feira de Troca!

O que é? 

Uma feira de troca é um evento promovido de tempos em tempos onde o dinheiro não é o ator principal, e sim as trocas de objetos/roupas/sapatos/acessórios e o que mais tiver!

Como Funciona?

  1. Você separa tudo aquilo que ainda está em boas condições de uso mas já cumpriu sua função e propósito de quando adquirido;
  2. Depois limpe cada peça e deixe-a bem acondicionada para o transporte, em caixas ou sacolas;
  3. Leve um tapete, ou uma canga, ou barbante com prendedores de roupa, ou cabides para expor seus desapegos;
  4. Visite os espaços dxs amigxs e escolha aquilo que te faz vibrar o coração, convide para verem os seus desapegos e realizem a troca, com muito amor e muita conversa, você pode inclusive fazer novos amigos =)

Onde tem?

Normalmente esses eventos, aqui em Brasília, são organizados e divulgados pelas mídias sociais, em especial o Facebook. São diversos organizadores e o propósito em comum que utilizam é o da troca, da simpatia, do colaborativismo, da paz, da gratidão de do amor.

Agora em 28 de NOVEMBRO de 2015 acontecerá o 20º Bazar das Meninas, confira o vídeo:



Onde será?


Diga aqui que vai comparecer!

Curta a página do Bazar das Meninas  =)

Nos encontramos lá!

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Grupos de Consumo Responsável - Parte Final

Olá queridos construtores de um mundo melhor para os netos!

Aqui está a última parte do post do Nosso Mundo Orgânico em colaboração com a maravilinda Bianca Pulice:

Grupos de consumo responsável - Parte Final



Além de todos esses grupos de consumo responsável, tem uma iniciativa muito legal do Instituto Auá. É oBanca Orgânica, um empreendimento socioambiental que incentiva a agricultura orgânica e agroecológica. Na minha visão eles podem ser chamados de articuladores de CSAs!
Não sabe como criar um grupo de consumo? Não tem problema! Eles organizam os grupos de consumo na Grande São Paulo, capital e Serra da Mantiqueira. Fazem o contato entre os produtores e os consumidores e acompanham cada grupo dando palestras e vendo se está tudo correndo bem.
grupos-de-consumo-banca-organica
Através de uma contribuição mensal você recebe uma cesta com 10 itens entre legumes, verduras e frutas direto do produtor. Essa cesta é personalizada por meio de uma lista enviada por email de acordo com a disponibilidade da semana, respeitando a sazonalidade das estações. A Banca Orgânica atua com produtores na Serra da Mantiqueira e na Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo que é uma das áreas responsáveis pelo abastecimento da cidade.
A ideia é você se tornar um associado semente e contribuir mensalmente com R$ 200 (no primeiro mês você paga R$ 40 adicionais para a compra das cestas de transporte dos alimentos).
Quer participar? Envie um email para contato@bancaorganica.eco.br e você receberá um link para se cadastrar. Já existem alguns grupos abertos em alguns bairros/cidades da Grande São Paulo, mas você também pode criar o seu grupo. Basta ter 7 pessoas interessadas incluindo você. Por ser o organizador (membro colaborador) e quem receberá as cestas de todos, você tem um desconto de 50% no valor da mensalidade. Se o grupo tiver 15 ou mais pessoas, o desconto passa a ser de 100% e empresas também podem participar sem limite máximo de participantes.
Achei a iniciativa incrível e me comprometi a espalhar pelos 4 ventos!
Indignações e questionamentos sobre alimentação verdadeiramente saudável levaram à criação da Junta Local, uma comunidade no Rio de Janeiro baseada nos CSAs que se reúne em torno de comida justa, boa e local encurtando a distância entre produtores e consumidores através de feiras periódicas, uma plataforma virtual com entregas quinzenais e em pequenos comércios e mercados locais.
junta_local
A ideia é formar uma rede entre produtores e consumidores engajados na valorização da comida local e justa que não precise de atravessadores que ganham mais do que o próprio produtor, fomentando então um espaço de socialização, discussão e reflexão sobre nossas escolhas na hora de comer e consumir.
A primeira feira aconteceu em Agosto de 2014. Hoje já contabilizam mais de 25 edições com produtos como geleias, hortifruti, massas, chocolates, cervejas artesanais produzidos por empreendedores locais ou, no máximo, vindos de Minas Gerais ou São Paulo sendo vendidos nas feiras que são financiadas coletivamente pelos próprios produtores que comparecem aos eventos em esquema de revezamento e eles mesmos decidem o quanto querem contribuir.
A seleção dos produtores é bem criteriosa. São analisados sabor, qualidade do produto, diversidade na própria Junta e se estes estão alinhados com a proposta de produção local, cadeias curtas e com a sustentabilidade do planeta.
Iniciativas desde tipo estão aparecendo por toda a parte nos fazendo refletir sobre o nosso consumo.
Instituto Chão na Vila Madalena em São Paulo é outro local semelhante a Junta que trabalha com planilhas e custos abertos ao público. Falei sobre esse projeto aqui.
instituto-chao
Tem também o Preto Café, um café na Vila Madalena que não tem preços definidos, o cliente contribui com o que achar justo.
Vamos retomar essa cultura do consumo responsável? Saber o que consumimos, da onde vem, o que está por trás de cada produto…
DEIXO AQUI UMA QUESTÃO IMPORTANTE PARA REFLEXÃO:
O QUE VOCÊ ALIMENTA QUANDO SE ALIMENTA?
Forme o seu grupo de consumo, alimente-se com produtos saudáveis, tenha contato com a pessoa que produz o que você consome, valorize o trabalho do agricultor, saiba quais são suas dificuldades, visite sua propriedade, crie relações dentro do seu grupo de consumo… são tantas coisas boas que podem fluir de um grupo de consumo responsável que não temos nem ideia! Já vi relação entre as pessoas de um bairro começar a existir de uma forma genuína e muito agradável depois que um grupo de consumo foi montado. Isso em um bairro de classe alta em São Paulo onde os vizinhos mal se davam bom-dia! É, os grupos de consumo responsável tem esse grande poder de transformação mesmo!

domingo, 25 de outubro de 2015

Grupos de Consumo Responsável - Parte 3

Olá ambientalistas do meu <3!

Essa é a parte 3 do post do Nosso Mundo Orgânico sobre como você pode fazer a sua parte! Cedido colaborativamente pela incrível Bianca Pulice, confira:

Grupos de consumo responsável - Parte 3


POR QUÊ OPTAR PELOS ALIMENTOS PRODUZIDOS PELA AGRICULTURA SUSTENTADA PELA COMUNIDADE/GRUPOS DE CONSUMO RESPONSÁVEL?
1. Produção orgânica / Alimentos frescos: garantia de alimentos saudáveis, sem venenos, produzido por pessoas comprometidas e profissionais que garantem frescor e vitalidade aos alimentos.
2. Fazer parte: a cada ano você renova seu compromisso como co-responsável pela produção de alimentos da sua família podendo fazer parte da produção, ajudando a tomar decisões, participando da troca de informações em reuniões presenciais e/ou virtuais.
3. Preço justo: os alimentos orgânicos ou biodinâmicos produzidos nas CSA, não são mais caros. Na maior parte do ano a produção chegará aos associados/cotistas a um custo menor que os seus equivalentes orgânicos no mercado (e às vezes com preço menos do que os convencionais!), alinhando investimento em saúde e apoio ao produtor local, porém com o justo e necessário compartilhamento de riscos (perda da colheita, seca etc).
4. Hábitos alimentares: a oferta de novos produtos e receitas de preparação renovarão o seu cardápio com novas cores, sabores e formas diferentes do cardápio tradicional.
5. Educação na prática: possibilidades de conhecimento da natureza e do alimento para seus filhos e familiares, abrindo caminho para o aprendizado na prática.
6. Cidadania: seja um agente de mudança contribuindo solidariamente com a agricultura orgânica, permitindo que o produtor rural permaneça em sua área de produção,assegurando áreas verdes próximas da cidade, trazendo uma maior segurança financeira ao produtor que pode se dedicar integralmente àquilo que mais sabe fazer: produzir.
7. Da terra ao prato: o produtor sabe para onde vai e quem consome a sua produção, gerando um sentimento de responsabilidade pela saúde dos seus consumidores e fidelidade mútua. O chamado circuito curto de distribuição de alimentos orgânicos assegura a quase eliminação de desperdício, diminuição do emprego de energia desde a colheita até o consumo.
8. Economia associativa: conheça uma nova economia baseada em responsabilidade sócio-ambiental, compartilhamento de riscos, trabalho e planejamento em grupo saindo da relação convencional de perde-ganha e ingressando na relação do ganha-ganha.
9. Estudo e Pesquisa:o sistema de CSA permite amplo acesso à participação de estagiários e pesquisadores no sistema produtivo e de comercialização.
10. Celebração: resgate de eventos cíclicos, participação direta nos ritmos de um sítio orgânico, festividades, colheita, solstícios resgatando o espírito e conhecimentos típicos de comunidades rurais.
11. Responsabilidade: conheça a origem do seu alimento e alimente apenas aquilo que você conhece e confia.
12. Diminuição do desperdício: a cada dez alimentos produzidos seis são perdidos durante as etapas de distribuição (transporte). Com a entrega direta ao consumidor, reduz-se o desperdício durante o transporte para praticamente zero.
Para se ter uma ideia, os EUA têm mais de 2.500 CSAs, a maioria localizada nas proximidades dos centros urbanos. No Brasil não temos o número exato ainda, mas posso citar alguns deles: Compras Coletivas Ecossolidárias (Florianópolis/SC), SISCOS (Alta Floresta/MT), Rede Ecológica (Rio de Janeiro/RJ),ComerAtivaMente (São Paulo/SP), Associação de Integração Campo Cidade – MICC (São Paulo/SP),Consumo Consciente ABC (S. Bernardo do Campo/SP), Coletivo de Consumo Rural Urbano (Diadema/SP),CSA Brasil (Bauru/SP), CSA São Carlos (São Carlos/SP), Recore (Limeira/SP), Rede Guandu(Piracicaba/SP), Direto da Roça (Piracicaba/SP), Trocas Verdes (Campinas/SP), Rede Agroecológica Caiçara(Ubatuba/SP), Rede Terra Viva (Belo Horizonte/MG), Raízes da Mata (Viçosa/MG), RedeMoinho(Salvador/BA), Feira Agroecológica do Benfica (Fortaleza/CE), Rede Tapiri (Manaus/AM) – se conhecer mais algum, por favor mande uma mensagem ou deixe um comentário que incluo aqui na lista!
Alguns desses grupos fazem parte do vídeo abaixo produzido pelo MUDA (Movimento Urbano de Agroecologia) em parceria com o Instituto KairósNo canal do Kairós no Youtube tem o vídeo de cada uma dessas redes citadas acima e também outros vídeos sobre o assunto.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Grupos de Consumo Responsável - Parte 2

Olá! Somos todos UM!
Essa é a continuação do post do Nosso Mundo Orgânico, cedida lindamente pela maravilinda Bianca Pulice:

Grupos de consumo responsável - Parte 2



E então eu quero falar um pouco mais sobre os alimentos que consumimos. Você já parou pra pensar de onde vem o tomate que compramos no supermercado? Qual o caminho que ele faz para chegar até nossa mesa? Quantas pessoas estão envolvidas nesse processo? Se o agricultor fez uso de agrotóxico e ajudou a contaminar o solo, lençóis freáticos, a água que bebemos e até o leite materno? Quantos quilômetros o motorista rodou para que esse tomate chegasse até nós? Quanto combustível fóssil foi queimado e poluiu nosso ar? E as pessoas que trabalharam na plantação, na colheita, envasamento etc, foram pagas corretamente? E as embalagens deste produto, são feitas do que, para onde vão? Vejam quantas questões podemos levantar e analisar.


Eu poderia escrever muuuuuito sobre esse assunto. Como disse no começo do post, acredito que o consumo responsável e consciente pode salvar o planeta. Quanto mais informação formos atrás, mais exigentes ficaremos, mais providências cobraremos das empresas (e dos políticos) e melhor o mundo será para todos nós.
Por isso quero apresentar para quem ainda não conhece, o conceito de CSA (Community Supported Agriculture – em português: Agricultura Sustentada pela Comunidade). Parece um conceito revolucionário, mas na verdade é algo que sempre existiu e que nos distanciamos em algum momento de nossa vidas.
Quem não gostaria de comprar frutas e verduras (orgânicas ou biodinâmicas) colhidas no máximo 12 horas antes (cheias de energia vital), em quantidade e variedade pré-definida e ainda a um preço menor do que o equivalente orgânico (ou algumas vezes dos convencionais) nos supermercados? Quem não gostaria de ter acesso a produtos vindos de pessoas comprometidas com a agroecologia e, portanto com o cuidado com o meio ambiente? Quem não gostaria de saber que não existe sofrimento e exploração por tr•as daquilo que consumimos? Parece surreal, mas já é uma realidade super palpável! Os CSAs estão pipocando no Brasil inteiro como uma forma de consumo responsável e estão trazendo benefícios a todas as pessoas envolvidas.
Os CSAs permitem que um grupo de consumidores reúna-se com um ou mais produtores, perto de sua comunidade passando a atuar como co-produtores participando, inclusive, das decisões que levam à produção de seus alimentos levando em conta preocupações com o meio ambiente, sociedade e com a saúde.
Na prática funciona mais ou menos assim: você se torna associado/cotista/contribuidor/aliado/membro de um CSA na tua região. Esse grupo tem contato com um agricultor que semanalmente entrega cestas com legumes, frutas e verduras (e às vezes outros produtos como pães, ovos, laticínios, geleias, bolos, mel etc) aos membros em um endereço pré-determinado. Um dos membros é responsável por receber as cestas. Cada membro busca sua cesta e contribui mensalmente com uma quantia que pode variar de R$ 150 a 250 (dependendo do grupo). O dinheiro vai para o agricultor que, sem atravessadores (supermercados, distribuidores etc.) ganha mais para investir em sua produção e não é obrigado a fazer bicos ou largar a lavoura por não saber se vai vender toda sua colheita.
Fotos: CSA São Carlos, Trocas Verdes, Consumo Consciente ABC, Instituto Kairós.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Grupos de Consumo Responsável - Parte 1

Olá queridos econsumidores!

Esse blog está um pouco parado, mas nossa página no face está super ativa! Já curtiu?

Navegando pelo facebook me deparei com uma postagem incrível e maravilinda do Nosso Mundo Orgânico, feita pela querida Bianca Pulice. É incrível como ela consegue traduzir em palavras um dos objetivos primordiais do SustentabiliDF!

Pedi para compartilhar aqui a postagem dela, dividindo em partes, mas vocês podem conferir na íntegra aqui.


Grupos de consumo responsável - Parte 1


Venho batendo na tecla há um tempo de que o consumo responsável pode mudar nossa relação com a natureza e ser a salvação do nosso planeta.
Saber a origem dos produtos que consumimos é nos responsabilizarmos por toda a cadeia de produção por trás desse produto. Afinal, ninguém quer contribuir com o sofrimento dos animais (ou a extinção deles), com a escravidão e condições péssimas de trabalho das pessoas, com o uso indiscriminado de veneno nos alimentos, com a poluição do meio ambiente, né?!
Mas eu sei, a vida corrida da “cidade grande” nem sempre deixa tempo suficiente para pesquisarmos sobre os fornecedores, produtores, para lermos os ingredientes daquilo que consumimos… pois é, mas deveríamos ter tempo para fazer isso.
A indústria da moda, por exemplo, é uma das que mais causam problemas e impactos sócio ambientais. A fabricação de algumas roupas usa produtos químicos altamente poluentes, muita água é jogada fora, algumas grandes empresas já foram acusadas e culpadas por ter escravos ou pessoas trabalhando em condições análogas a escravidão… e a sujeira toda é quase sempre varrida para debaixo do tapete e o consumidor final muitas vezes nem imagina que a peça de roupa que custou tão caro na loja carrega histórias tão tristes. Se não acredita nisso tudo, veja este vídeo explicando que 50% das águas na China são impróprias para o contato humano graças a poluição gerada pelas indústrias de roupas, tecidos, eletrônicos etc. Ou veja abaixo o trailer de uma série norueguesa com 5 episódios sobre o choque de blogueiros de Moda ao conhecer fábricas de roupas no Camboja.

Não é apenas da indústria da moda que estou falando. TUDO o que consumimos traz consigo uma bagagem. (E pode incluir nessa lista informações, religião, livros, conversas etc!).
Podemos (e somos) responsáveis pelo desmatamento, pela morte e sofrimento de animais, pela situação de miséria e fome de outras pessoas, por ainda existirem escravos, trabalho infantil, pelas mudanças climáticas…. (a lista é longa).
Não adianta comprar um produto chinês (ou de qualquer fornecedor sem escrúpulos) porque é mais barato e fingir que não sabe de nada pra ficas com a consciência limpa. Não alimentar toda essa indústria que está destruindo o nosso planeta, a nossa casa é totalmente nossa responsabilidade.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Conheça o MUDA: Movimento Urbano de Agroecologia que mapeia produtos orgânicos em São Paulo


O MUDA é um movimento que é fruto da união de indivíduos que buscam uma nova maneira de viver na cidade e de se relacionar com o campo, resgatando as conexões entre o dia a dia rural e o urbano. Através da criação de uma cidade mais verde, reconectada à natureza; da valorização do agricultor familiar; da construção de uma cadeia produtiva justa e solidária e da ocupação responsável e coletiva do espaço público, o MUDA se propõe a integrar todos os que compartilham do desejo de uma vida mais harmônica para promover intervenções e ações de uma maneira divertida e criativa. Este site é uma ferramenta para disseminar as informações, notícias, eventos e contatos, aberto a contribuições de tod@s os praticantes e interessad@s em vivenciar agricultura urbana, agroecologia e mudar a cidade.

SAIBA COMO FAZER PARTE DA MUDANÇA

Baseado da articulação de individuos, de organizações da sociedade civil e do poder público, o MUDA se dedica ao tema da agroecologia e reune especialistas de diversas áreas e instituições, trabalhando cada vez mais juntos. Todos os que atuam nos setores de produção de alimentos orgânicos, agricultura familiar, abastecimento, segurança alimentar e nutricional, saúde pública, consumo consciente e responsável, ecogastronomia, agricultura urbana, arquitetura e urbanismo, resíduos sólidos, defesa animal, Direitos Humanos, Economia Solidária, mobilidade urbana, equilíbrio entre gêneros, espiritualidade, energia renovável, arte, esportes, comunicação, empreendedorismo, educação e cultura de paz, entre outros. Ou seja, tudo e todos empenhados em construir um novo paradigma de vida, coletivamente saudável e socialmente justo estão unidos nesse movimento. Convidamos todos vocês a fazerem parte do MUDA!



PRIMEIRA COISA: OS PRINCIPIOS E PASSOS DA MUDANÇA 


Observamos que cada cidadão deve despertar para uma incrivel responsabilidade consigo mesmo e com o coletivo, agindo individualmente e conjuntamente todos os dias. Cabe a nós ajustar o sistema para que sustentabilidade e ecologia se integrem completamente em nossa rotina. Como consumidores conscientes temos o poder e o dever de colocar a casa em ordem e arrumar essa bagunça que coloca todo mundo em risco! 1. Desindustrializar a despensa! Sempre que possível, compre alimentos frescos, integrais e artesanais; 2. Usar o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SACs) sempre que identificar que uma empresa não têm responsabilidade socioambiental no seu ciclo produtivo; 3. Comprar diretamente da Agricultura Familiar (priorizando os de origem orgânica, agroecologica e de agricultura em transição); 4. Priorizar o consumo em um raio de até 200 Km da cidade, fortalecendo o comércio de bairro e arredores, afim de estimular as economias locais. 5. Inserir biodiversidade no prato. Conhecer as plantas alimentícias não convencionais, frutos nativos e sementes crioulas; 6. Comer de acordo com a sazonalidade dos alimentos; 7. Consumir menos carnes e produtos derivados, priorizando pecuária natural e pesca artesanal; 8. Difundir amplamente o debate dos agrotóxicos e transgênicos entre os cidadãos. Mobilize-se para que o poder público combata os danos sociais, ambientais e à saúde humana que eles provocam. 9. Otimizar os processos culinários a fim de minimizar os desperdícios; 10. Assumir responsabilidade por nossos resíduos através da coleta seletiva e compostagem. 11. Seguir o conceito de reduzir, reutilizar e reciclar; 12. Relacionar-se mais com a terra. Pise na grama, plante em casa e participe de hortas comunitárias; 13. Compreender o ciclo e manejo da água. Participe das soluções relativas ao tema; 14. MUDAr a Si próprio. Investir com carinho no aprimoramento pessoal, harmonizando, corpo, mente e espírito. Divirta-se! 15. Sentir-se parte de um coletivo, compartilhando bens e saberes com outras pessoas. Experimente trocar produtos solidariamente e evite o consumismo desnecessário.


FRENTES DE TRABALHO
1. Pesquisa, rastreamento e geração de conteúdo; 2. Mapeamento de iniciativas; 3. Produção, recebimento e difusão de notícias da rede; 4. Agenda colaborativa do movimento; 5. Formação de multiplicadores; 6. Captação de Recursos; 7. Campanhas e ações; 8. Promover Hortas Comunitárias; 9. Formar redes de consumidores.

Fonte: http://muda.org.br/comoparticipar/

quarta-feira, 25 de março de 2015

Atrasos

É incrível quando estamos produzindo e nos envolvendo com algo de que amamos! Parece que tudo o mais aparece e clama por atenção indispensável... Estou passando por essa fase agora: demorei a me decidir sobre qual projeto me dedicar e quando optei por esse blog várias outras demandas começaram a aparecer.
Estou desenvolvendo uns 3 posts para esse blog desde a minha última postagem, mas não tenho conseguido conciliar tempo/inspiração com os recursos necessários para dar prosseguimento: quando tenho um me falta o outro e vice-versa!
Percebo isso como um combustível para me manter no curso e planejar melhor a minha rota de ação. Tenho encontrado alguns obstáculos como por exemplo uma incompatibilidade com alguns recursos (como postagem) do Blogger e minha nova ferramenta de trabalho/lazer: um macbook pro.
Mas não abandonei esse projeto não! Ainda não consegui me planejar para botar a mão na massa propriamente dito, pois quero aproximar os "fornecedores do bem" dos econsumidores (no qual me incluo).
O que seriam esses econsumidores? São consumidores com uma consciência mais ecológica e diminuição ou pretensão de diminuição no impacto negativo causado pelo consumo de bens e mesmo serviços, optando por um relacionamento saudável com o meio em que vive.
Assim quando eu diminuir meus atrasos e melhorar o planejamento do meu tempo, estarei mais presente aqui neste blog.
Aguardem!

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Seja um Ambientalista Preguiçoso... Mas seja!

Muitas vezes o que me fazia tomar atitudes menos amigáveis ao meio ambiente era eu ter a falsa impressão de que ser uma pessoa ambientalista fosse exigir muito de mim. É incrível como mudanças tão pequenas de atitudes produzem um impacto tão positivo no nosso meio ambiente.
Você já se deparou com a mesma sensação? De que dá muito trabalho ajudar o Planeta?
Josh Dorfman
Uma pessoa incrível é um americano chamado Josh Dorfman que em 2005 criou uma campanha de mídia chamada "The Lazy Environmentalist" (algo como O Ambientalista Preguiçoso). A proposta era ajudar os consumidores a descobrir soluções verdes inteligentes, elegantes e fáceis de serem aplicadas em suas vidas. De maneira divertida e cativante Josh se concentra em produtos verdes e serviços inovadores que se encaixam com um bom desempenho em termos de design, custo e qualidade.
Ele criou um programa de rádio e um reality show, que em 2009 ganhou o título "The Best Reality Show” no prêmio Environmental Media Association Awards. 
Autor dos livros (sem tradução para o português): 



São tantas as maneiras de viver de forma sustentável, tantas pequenas mudanças de atitudes e de ações que realmente vão fazer uma grande diferença no nosso futuro, melhorando nossa saúde e nosso planeta. 

Aguarde que estou preparando uma lista de pequenas mudanças com grandes resultados para o próximo post!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Hortas Comunitárias


Você sabia que pode existir uma horta/pomar comunitário bem próximo ao local onde você mora?

Essa é uma das iniciativas que pessoas como eu e você podemos fazer para melhorar nossas relações com nossos vizinhos, com a nossa saúde física e mental e com a forma com que nos relacionamos com a nossa alimentação e o meio ambiente.
Alguns grupos de pessoas já começaram a implantar essa idéia a pouco mais que 2 décadas, aqui em Brasília. Você pode observar várias árvores frutíferas plantadas nas áreas verdes próximas a prédios e a casas por toda asa sul, asa norte, cruzeiro...
Horta Comunitária na Praça do Ciclista, em São Paulo
Outros lugares mais novos como Águas Claras, por exemplo, criaram grupos virtuais para se reunirem e se organizarem no plantio e manutenção de hortas plantadas nas áreas comuns, públicas.
Esse é um trabalho bem gostoso, do início ao fim e pode render muitos frutos como: novas amizades, maior consciência ambiental, alimentação natural livre de agrotóxicos, comer apenas as frutas da estação, ter compromisso com o futuro, economizar na feira.
Procure alguma já existente e se informe como participar ou junte alguns vizinhos e criem a sua!
Aqui vão sugestões de grupos do Facebook onde podem encontrar mais informações:

Horta Comunitária de Águas Claras














Horta da 114 Sul








Horta Comunitária de Brasília


Horta Comunitária do Sudoeste


Horta Comunitária do Itapoã

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Como tudo começou...

Vou contar um pouco sobre de onde surgiu minha idéia para começar esse blog:


Eu sou uma pessoa que sempre gostou de desenvolvimento sustentável e a preocupação com o futuro do nosso planeta. 
Minha consciência ecológica começou logo aos 8 anos quando eu pedi para minha mãe comprar um livro sobre esse assunto e foi como eu descobri o que as pessoas deveriam fazer, isso foi no ano de 1992, como cuidar mais da nossa natureza, reciclar nossos lixos, e nele falava sobre como se tornar parte do Greenpeace e da WWF. Até fiz minha carteirinha no Greenpeace.



Li algumas revistas dedicadas ao Eco92, percebi que tínhamos que ter pressa e tomar uma providência o quanto antes! Nosso planeta já não conseguia aguentar o nosso nível de exploração constante e desenfreado.

Mas à medida que fui observando as pessoas à minha volta eu ia me frustrando cada vez mais, as pessoas ainda jogavam lixo no chão (e ainda jogam)! Ninguém entendia que precisávamos separar nosso lixo, que podíamos reaproveitar boa parte dele…

A consciência ecológica era algo que pra mim ficou muito claro: só existe em livros, em historinhas para crianças. Na "vida real" ninguém realmente fazia algo que tivesse um impacto real para diminuir ou cessar nosso consumo predatório. Eu me sentia sozinha, uma criança totalmente impotente para mudar um mundo inteiro.

Em meio a essa grande frustração outras se somaram e eu fui crescendo e desacreditando que um dia algo poderia ser feito, até porque eu achava que estávamos fadados a morrer de fome e sede e sem abrigo, depois de soltar mais algumas bombas nucleares em guerras sem propósito algum a não ser a adrenalina e o controle do poder.

Com isso, fui desenvolvendo uma certa apatia e descrença que fez com que eu me afastasse dessa temática por muitos anos.

Porém de alguns anos para cá, permiti-me dar nova chance a essa velha paixão. De maneira tímida ainda: literaturas e movimentos sobre a sustentabilidade, ativismo virtual, separação de lixo, roupas de segunda mão, preferência por produtos orgânicos e biodegradáveis.

Por algum tempo isso era suficiente para mim. Mas algo dentro de mim ansiava por muito mais. Foi então que me deparei com a seguinte situação: queria ser mais ativa no meu cotidiano, optando pelas melhores ações que promovessem o menor impacto no meio ambiente e ainda assim vivendo confortavelmente e utilizando menos dinheiro na minha manutenção de vida (para sobrar dinheiro para aplicar nos meus sonhos e projetos…) mas eu não sabia como! Nem por onde começar…

Eu já tomei conhecimento de verdadeiros centros de concentração do que há de melhor na proposta de sustentabilidade, em várias cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e várias outras, mas há uma carência enorme disso aqui no DF e Entorno. Não que não existam opções, as opções existem mas tudo está tão diluído e isolado que me percebi também isolada. Me dei conta que nem conheço tantas outras pessoas e nem fornecedores que amam esse tema tanto quanto eu. Mas eu não conhecer não significa que não existam.

Então, assim surgiu essa idéia do blog e o objetivo principal dele é unir pessoas que estão buscando como aplicarem na prática seus anseios sustentáveis com a preocupação com a SAÚDE (pessoal, familiar, do planeta, do bolso) e onde podem encontrar o que procuram, onde, quando e quais são os eventos como "bazares do troca" e mais coisas como: construir uma nova casa com os princípios da Permacultura, comprar produtos e alimentos alinhados com esse valor.

Tudo aqui no DF e no Entorno.

Sucesso para todos nós!